terça-feira, 10 de maio de 2011

ARTIGOS

Artista Eapanhol Gonzalo Isla Van Den Brule Visitou o Ateliê 1340 Da UFSM.

Gonzalo Isla Van den Brule, 54 anos. O espanhol que nasceu emToledo   carrega  em   meio  a  uma  simples mala o passaporte e alguns recortes de notícias que tratam dele e de sua História. O artista traz consigo muito mais que grafites e tintas para a pintura de suas telas. Trata-se de um apaixonado pela pintura que vive a cada dia com o mesmo propósito: difundir a arte.
Ao longo dessas mais de quatro décadas Gonzalo conta que foi expulso de casa pelo pai aos 14 anos, Gonzalo com seu português  por vezes                                                                                                                                  --confuso já percorreu----                                                                                                                           mais                                                                                                                                --de                                                                                                                                                                                                                                     ----30                                  ----países---                                                 ao                --- longo                                                                 ----desse               s-----                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   anos.                                                                                                                                                    
No entanto, ele enfatiza que foi no Brasil ter encontrado “liberdade intelectual”. Na mochila do espanhol estão destinos como Marrocos, França, Itália, Venezuela, Jamaica, Caribe e Tunísia.
“As pessoas podem desfazer do Brasil, achar que aqui tudo é permitido, mas em outros países da Europa não há todo esse entendimento de liberdade intelectual que há aqui”, assegurou.
Um artista que diz não se pren-der ao dinheiro, assim é Gonzaloque fala que “pinta pela arte, enão pela sociedade”.
No ateliê 1340, conversou com alunos deu dicas de pintura e também pintou é claro, presenteando o acervo do CAL da UFSM com uma bela Obra de sua autoria.

Acesse este link para ver as obras de Gonzalo Isla Van Den Brule.

http://www.artelista.com/en/artist/gonzalo-isla-van-den-brule-8197302168086316/list.html

 Por Israel Caetano.



Português radicado no Brasil

Artur Barrio vence Prémio Velázquez 

Por Cláudia Carvalho

O artista português, radicado no Brasil, Artur Barrio, venceu o Prémio Velázquez das Artes Plásticas 2011, no valor de 125 mil euros, anunciou esta terça-feira a ministra da Cultura espanhola, Ángeles González-Sinde.

Barrio venceu um dos mais importantes prémios espanhóis atribuídos às artes plásticas

 O Prémio Velázquez, considerado o Cervantes das Artes Plásticas, é concedido pelo Ministério da Cultura da Espanha desde 2002 a candidatos propostos pelas academias de belas artes, museus de arte moderna e contemporânea, associações de críticos de arte e outras instituições de artes plásticas.

O júri presidido por Ángeles Albert de León, directora geral das Belas Artes e Bens Culturais, e constituído por Doris Salcedo, Prémio Velázquez do ano passado, Pedro Lapa, director artístico do Museu Berardo, em Lisboa, Sheena Vanessa Wagstaff, curadora da Tate Modern, em Londres, entre outros, destacou no trabalho do português “a construção de uma poética radical, que produz uma relação e um eco com as situações políticas e sociais.”

“O seu trabalho, desenrolado através de acções, performances, instalações, vídeo, explora o efémero e o transitório, interessando-se pelos efeitos simbólicos e a aparição de uma beleza inesperada”, escreveu o júri num comunicado, citado pelo “El País”.

Artur Barrio, nascido no Porto em 1945, começou a dedicar-se à pintura em 1965 quando se mudou para o Rio de Janeiro, Brasil. Em 1967 ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, estreando a sua primeira exposição apenas dois anos mais tarde. No mesmo ano, lançou um Manifesto, expressando o seu interesse particular na utilização de “materiais baratos e perecíveis” que protestem “contra as categorias de arte e a situação política e social do terceiro mundo”. Restos de comida, sangue, carne, pedras, terras e desperdícios são alguns dos materiais mais usados por Artur Barrio, a quem a imprensa espanhola apelida de “artista visceral”.

Apesar de estar radicado no Brasil, Artur Barrio tem apresentado várias exposições internacionais. Recentemente, o português esteve presente na 29ª Bienal de São Paulo e foi escolhido pelos curadores do evento, Agnaldo Farias e Moacir dos Anjos, para representar o Brasil na 54ª Bienal de Veneza, onde Francisco Tropa representará Portugal.

O Prémio Velázquez distingue todos os anos um criador “cuja obra sobressaia nas artes plásticas”. Ramón Gaya, Antoni Tàpies, Pablo Palazuelo, Juan Soriano, Antonio López, Luis Gordillo, Cildo Meireles, Antoni Muntadas e Doris Salcedo foram os vencedores anteriores.

Processos de criação

Andrea Capssa
Monotipia









Cirilo Nunus
 Acrílica sobre tela

Rafael Itaqui

Colagem sobre jornal com intervenção de tinta guache
(técnica Mista)

William da Silva

Óleo sobre tela

Andrea Capssa

Tinta de vitral diluída em água, sobre tela.
(intervenções diversas)

Daniel Signor

Acrílica sobre papel pardo.